Parte 1
Nossa primeira parte é, sobre como que a vestimenta surgiu... desde os primórdios das civilizações até a época dos faraós no Egito.
O primeiro registro que se tem sobre a idéia de ter um objeto para cobrir as “partes” é na Bíblia, no nascimento do homem e da mulher (“O homem e a mulher estavam nus, e não se envergonhavam”).
Após o fruto proibido, veio a vergonha e o pudor. No livro de Gênesis, temos a seguinte citação:
“E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu” (Gênesis 3:14-24).
A partir daí, homem e mulher passaram a cobrir o corpo com um pouco mais que uma simples folha de bananeira! Rs
Na pré-história, cobrir o corpo passou a ser literalmente uma necessidade e uma proteção, principalmente contra o frio. O homem primitivo utilizava-se da caça não só para se alimentar, mas para também usufruir das peles dos animais, virando assim uma questão também de poder.
Com o tempo, o homem foi percebendo a necessidade de moldar as peles junto ao corpo, visto que apenas jogá-las sobre a pele era desconfortável e limitava seus movimentos.
Para torná-las mais maleáveis, as peles eram mastigadas. Depois, o homem passou a usar a gordura animal para fazer este acabamento. Em seguida, veio a maior das descobertas: a agulha!
O homem paleolítico usava ossos e dentes dos animais para moldar os pedaços de pele junto ao corpo.
Na Era Neolítica, descobriu-se a lã das ovelhas e, com ela, veio a técnica de tear. Passaram-se os anos e o povo da Mesopotâmia (Sumérios, Assírios, Persas, Medas) veio aprimorar a técnica, dando mais simetria e forma aos pedaços de tecido que cobriam o corpo. Sarongues, túnicas, véus e até calças (característica dos Persas) surgiram nessa época da antiguidade Oriental. As (minhas queridas! rs) estampas também passaram a dar o ar da graça nas vestimentas.
Homens usavam barbas compridas e ambos, homens e mulheres, usavam cabelos longos e cacheados
No Egito, as roupas passaram a ter um cunho social... uma verdadeira distinção de classes. Quanto mais roupa, mais rico!
Os trajes mais comuns eram o chanti (espécie de tanga presa por um “cinto”) e o calasires (feita de tecido semi-transparente, que deixa o chanti à amostra).
Nessa época surgiu o linho, de fibras vegetais, visto que usar matéria-prima de origem animal era considerado impuro.
Por questões de higiente, os egípcios raspavam os pêlos do corpo todo. As perucas eram utilizadas não só para “embelezar”, mas para proteger o couro cabeludo.
Os padrões estéticos também se estendiam nas roupas, bem mais ajustadas no corpo.
Esmaltes também surgiram aqui (!) onde as mulheres utilizavam a tintura de hena para pintar as unhas.
E as maquiagens? Hello, Egito! rs
Apesar das matérias-primas terem surgido na Mesopotâmia, os egípcios tornaram a maquiagem um ritual diário a partir desse momento da história.
Os olhos eram bem demarcados por diversas razões: pela simbologia (visto que remetiam à sabedoria) e pela proteção contra os insetos e a luz, visto que a cor escura a reflete.
E o que vemos Hoje na moda que veio dessa História?
Nenhum comentário:
Postar um comentário