segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Historia da Moda

Parte 2

Dando continuidade ao nosso estudo sobre História da Moda, hoje vamos ver alguns detalhes sobre as vestimentas da Antiguidade Clássica (Creta, Grécia, Etrúria e Roma) até a Idade Média – Medieval.


Creta é a maior ilha do Mediterrâneo e é uma região muito ligada à mitologia. O povo dessa região tem por característica a cintura muito fina... isso porque ao nascer, tanto homens quanto mulheres, amarravam um cordão em volta da cintura para afiná-la – puramente por questão de estética.

Os homens usavam tangas e as mulheres uma espécie de tanga mais alongada, com a cintura extremamente marcada, e por vezes usavam um tipo de corpete que ia até abaixo dos seios, deixando-os à amostra (e isso não tinha problema nenhum! rs).

Os cretenses têm por característica o uso de cores vivas e fortes e também o uso de muitos adornos de cabeças e jóias. O cabelo também é uma particularidade desse povo, sendo bem elaborados e cacheados.


Na Grécia o padrão estético também era bem apurado. Homens e mulheres usavam o chamado quiton, uma espécie de túnica que era presa por alfinetes e broches nos ombros ou até algumas amarrações. As roupas eram coloridas (ao contrário do que imaginávamos) e com drapeados elaborados e marcantes.




Os etrúcios foram os antecessores dos romanos. A região da Etrúria é a atual Toscana da Itália. Na vestimenta, homens e mulheres se vestiam muito semelhantes... também com uma túnica, porém com barrados bem trabalhados.

Em Roma, os trajes viviam fortes influências gregas e etruscas. A principal característica da vestimenta romana eram as togas (usadas sobre as túnicas) – enunciadoras de status social, pelo volume (quantidade de tecido) e pela cor dos tecidos.


Os cabelos dos romanos eram curtos e, às vezes, eram feitos cachos com pinças quentes. Os penteados elaborados eram muito apreciados pelas romanas.

Outra característica desse povo eram as sandálias feitas em couro, presas por tiras.

Com a desintegração do Império Romano surgiram os povos bárbaros e o início da Idade Média – Idade Medieval.

Os Bárbaros eram nômades do norte e leste europeu. As vestimentas tinham influência da cultura romana, com algumas particularidades: homens usavam túnicas até o joelho, chamadas de gonelle e também usavam braies, calções curtos que deixavam as pernas descobertas.



O povo Bizâncio, ou bizantino, surgiu da divisão do Império Romano em Ocidente e Oriente. Usavam muita seda e tecidos bastante elaborados (uma marca da indumentária Oriental) e que faziam da roupa um diferenciador social – escondiam o corpo com a modelagem ampla das roupas.

Um povo muito adornado, nos cabelos e nas roupas, que tinha como influência os romanos, os persas e os árabes.



A Europa Feudal (a Alta Idade Média) surgiu com o deslocamento do povo para o campo e, com isso, desfez-se o luxo da indumentária bizantina dando lugar a uma vestimenta mais simples (porém mantendo a despreocupação bizantina com a silhueta) e que refletia a vida campestre.

Aqui viveu-se o famoso sistema social senhor x empregado (vai dizer que você não lembra das aulas de História Geral? Feudalismo? Rs).



Com o restabelecimento da economia urbana, surgiu um novo estilo de vida europeu mais imponente e verticalizado: a Europa Gótica.

A partir do século XII, a roupa “começou” a delinear mais o corpo. Os homens mostraram essa “justeza” através do uso de braies com meias cortadas no formato da perna... os sapatos tinham bico pontudo. As mulheres ganharam vestidos com abotoamento lateral, com mangas amplas na altura do punho e com volume até o pé.

Algumas características no vestuário feminino eram: o véu, o barbette e o hennin.



Com o final da Idade Média, surge o início do Renascimento e, com ele, o conceito de burguesia, com a valorização da individualidade e diferenciação entre classes e sexo. E, com isso, tivemos o nascimento da Moda de fato.



E o que vemos Hoje na moda que veio dessa História?




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